Publicado por Frederico Lobo
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Obesidade e a abordagem nutrológica

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Apesar de alguns seres ignorantes em especial alguns profissionais da saúde que envergonham a classe AINDA acreditarem que a causa da obesidade é apenas decorrente da ingestão excessiva de calorias ou da falta de atividade física, a ciência tem mostrado dia após dia que essa teoria é totalmente falha. Entretanto com todo o conhecimento científico atual sobre mecanismos fisiopatológicos e perpetuadores da obesidade, a doença continua a crescer de forma exponencial principalmente no mundo ocidental. Segundo o Dr. Walmir Coutinho (estudioso do tema) a escalada vertiginosa da obesidade em diversas populações, incluindo países industrializados e economias em transição, levanta a questão de que fatores levando a essa pandemia.
Considerando-se que o nosso código genético não pode ter sofrido mudanças importantes neste intervalo de poucas décadas, certamente os fatores ambientais devem explicar esta epidemia.
O que é obesidade?
A grosso modo é a conceituação mais simples seria: Quantidade de tecido adiposo acima do limite superior esperado para idade, estatura e raça. Ou seja, excesso de gordura.
O que é emagrecer?
Emagrecer é perder gordura corporal e nem sempre isso reflete na queda do peso na balança. Por isso que a utilização de balanças, na atualidade, consideramos como algo ultrapassado. O paciente pode emagrecer e até mesmo ganhar peso na balança, pelo aumento da massa músculo-esquelética. Ganhar músculo e trocar massa magra por massa gorda pode ser emagrecer.
Como se diagnostica obesidade?
A forma mais simples é através do índice de massa corporal (IMC), entretanto o mesmo apresenta algumas falhas. Portanto os melhores métodos para diagnóstico são:
– Cineantropometria (medida de dobras cutâneas)
– Bioimpedanciometria (Bioimpedância)
– DEXA (padrão-ouro)
Quais as causas da obesidade?
São inúmeras as causas da obesidade, e se eu fosse citar todas as possíveis, esse texto teria pelo menos 10 páginas. A etiologia da obesidade é complexa, multifatorial, resultando da interação de genes, ambiente, estilos de vida, ingestão alimentar, prática de atividade física, combinados com fatores emocionais. Sendo assim sabemos que há fatores genéticos (polimorfismos genéticos) inter-relacionados com fatores ambientais (ambiente obesogênico), infecções virais, doenças endócrinas (Hipotireoidismo, Doença de Cushing), síndromes genéticas (Prader-Willi) que podem levar o indivíduo a engordar.
Mas alteração em que, levaria a um aumento do peso?
Há componentes primários no sistema neuroendócrino envolvidos na gênese da obesidade:
Leptina e Grelina
Orexígenos centrais
Anorexígenos centrais
Núcleo da fome
Núcleo da saciedade
GLP1
Tecido adiposo

Apesar de alguns seres ignorantes em especial alguns profissionais da saúde que envergonham a classe AINDA acreditarem que a causa da obesidade é apenas decorrente da ingestão excessiva de calorias ou da falta de atividade física, a ciência tem mostrado dia após dia que essa teoria é totalmente falha. Entretanto com todo o conhecimento científico atual sobre mecanismos fisiopatológicos e perpetuadores da obesidade, a doença continua a crescer de forma exponencial principalmente no mundo ocidental. Segundo o Dr. Walmir Coutinho (estudioso do tema) a escalada vertiginosa da obesidade em diversas populações, incluindo países industrializados e economias em transição, levanta a questão de que fatores levando a essa pandemia.Considerando-se que o nosso código genético não pode ter sofrido mudanças importantes neste intervalo de poucas décadas, certamente os fatores ambientais devem explicar esta epidemia.


O que é obesidade?
A grosso modo é a conceituação mais simples seria: Quantidade de tecido adiposo acima do limite superior esperado para idade, estatura e raça. Ou seja, excesso de gordura.


O que é emagrecer?
Emagrecer é perder gordura corporal e nem sempre isso reflete na queda do peso na balança. Por isso que a utilização de balanças, na atualidade, consideramos como algo ultrapassado. O paciente pode emagrecer e até mesmo ganhar peso na balança, pelo aumento da massa músculo-esquelética. Ganhar músculo e trocar massa magra por massa gorda pode ser emagrecer.


Como se diagnostica obesidade?
A forma mais simples é através do índice de massa corporal (IMC), entretanto o mesmo apresenta algumas falhas. Portanto os melhores métodos para diagnóstico são:
– Cineantropometria (medida de dobras cutâneas)
– Bioimpedanciometria (Bioimpedância)
– DEXA (padrão-ouro)


Quais as causas da obesidade?
São inúmeras as causas da obesidade, e se eu fosse citar todas as possíveis, esse texto teria pelo menos 10 páginas. A etiologia da obesidade é complexa, multifatorial, resultando da interação de genes, ambiente, estilos de vida, ingestão alimentar, prática de atividade física, combinados com fatores emocionais. Sendo assim sabemos que há fatores genéticos (polimorfismos genéticos) inter-relacionados com fatores ambientais (ambiente obesogênico), infecções virais, doenças endócrinas (Hipotireoidismo, Doença de Cushing), síndromes genéticas (Prader-Willi) que podem levar o indivíduo a engordar.
Mas alteração em que, levaria a um aumento do peso?
Há componentes primários no sistema neuroendócrino envolvidos na gênese da obesidade:
Leptina e GrelinaOrexígenos centraisAnorexígenos centraisNúcleo da fomeNúcleo da saciedadeGLP1Tecido adiposo

 

Autor

Dr Frederico Lobo

Dr Frederico Lobo

Nutrólogo

Especialização em Curso de Especialização em Nutrologia no(a) GANEP.